RESUMO
Demonstra-se quadro raro de Elefantíase Nostra, na sua forma verrucosa, no dorso de pé de homem de 80 anos por episódios prévios de erisipela de repetição. As lesões confluentes vegetantes e difusas em dorso de pé são comparáveis aos corais Trumpet Coral (Caulastrea curvata).
Study of a rare case of Elephantiasis Nostra in verrucous form on the dorsum of the foot of an 80year-old male with a history of recurrent erysipelas infection. The vegetant, confluent lesions on the foot resemble Trumpet Coral (Caulastrea curvata).
Assuntos
Idoso de 80 Anos ou mais , Humanos , Masculino , Elefantíase/etiologia , Erisipela/complicações , Dermatoses do Pé/etiologia , Doença Crônica , Elefantíase/patologia , Dermatoses do Pé/patologiaRESUMO
Neste trabalho, a filariose bancroftiana é apresentada com uma visão humanizadora, tendo como ponto de partida os sentimentos manifestados pelas pessoas com elefantíase que procuraram ajuda no Núcleo de Ensino Pesquisa e Assistência em Filariose (NEPAF-CCS/UFPE). Há um enfoque particular nas devastadoras repercussões psicossociais resultantes das características físicas e emocionais de seus portadores. A abordagem holística profissional é sugerida como um caminho para melhor entender a doença, por incorporar as múltiplas facetas da realidade humana para o enriquecimento do conhecimento científico. A recuperação do exercício da cidadania e da dignidade humana é vista como uma poderosa estratégia para acabar com o preconceito e estimular a ação social responsável. O sinergismo que é criado quando pacientes conseguem compartilhar suas experiências nas reuniões do Clube da Esperança pode possibilitar a multiplicação do conhecimento em progressão geométrica. Os Clubes da Esperança são um poderoso instrumento para gerar ações dirigidas à inclusão social das pessoas com elefantíase.